A cerveja na mesa do computador já não é mais tão normal. O som também já não é o mesmo. A vontade de ir no banheiro é forte. Produto do que consumo. Ao menos dejetos sei que faço. Me consumo aos poucos na fumaça. Sonho lúcido, estupidez, mas todos falham. As coisas sempre mudam, não adianta fugir da mudança. Ela te pega mesmo no cotidiano. A cerveja na mesa já não é a mesma. Nem a mesa é a mesma. Agora é a mesa do computador. Ainda buscando o que não posso encontrar.
Buscando a mim mesmo sem poder me olhar. Se me olho é no espelho, mas não entendo o que vejo. Sei que sou algo de um centro e não so de carne e osso. Compreendo tudo e todos, e vejo todos sonhos. E meu sonho é grandioso. O que falar deste centro, se compreendo sei que erro. Sei que e centro, nao compreendo. A garrafa ficou vazia, e o som mudou denovo...