Navegante de mar turbulento.
Iemanjá protege tua carne.
Tu já tens por caminho.
Os confins destes mares.
À noite, ao vento, ao dia.
O casco sempre desgastando.
E tu navegante, sem via.
Solto em alguns metros, sonhando.
O tempo, rei da matéria.
Transforma partículas do mar.
Mas tu navegaste sozinho.
O tempo lhe envelhece.
Te repreende organismo sonhar.
E teu casco, ó navegante, a caminho...