Somos correntes marítimas a serviço do grande mar.
Estamos diante do tempo que não para onde está.
Somos correntes de vento na superfície a soprar.
Vivemos a cada momento, como se não houvesse outro lugar.
Estamos distantes de tudo, a não ser o próprio espaço.
Calculamos nosso volume em peso na balança.
Sentimos nossos sentidos e somos individuais.
Diante ao que há de eterno, todos elementos astrais.
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As nuvens de um quadro de Magritte começaram a se mover.
Foi ai que tempo se mostrou para mim, logo depois de uma
Alucinação, as coisas se tonaram algo maior, a essência!
A superfície passou a ser uma mascara do eterno obscuro,
e o tempo, sorrindo, ainda passa com o vento.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
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Um comentário:
eterno obscuro ou eterna plenitude!
depende do ponto de vista.
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